Oração de Chico Xavier e Emmanuel

Enviado em 16 de novembro de 2022 | | Publicado por FECRIV
Categorias: Artigos

Seguir Jesus significa atender a sua mensagem de amor e perdão.

Será que estamos seguindo?

Os conquistadores modernos, depois dos aplausos de milhões de vozes, após a dominação em que se fazem sentir, magnânimos para os seus amigos e cruéis para os adversários, espalhando condecorações e sentenças condenatórias, caem ruidosamente dos pedestais de barro, convertendo-se em malfeitores comuns, a serem julgados pelas mesmas vozes que lhes cantavam louvores na véspera.

Todos eles, dominadores e tiranos, passam no mundo, entre as púrpuras do poder, a caminho dos mistérios do sofrimento e dos desencantos da morte. Em verdade, sempre deixam algum bem no campo das relações humanas, pelas novas estradas abertas e pelas utilidades da civilização, cujo aparecimento aceleram; todavia, o progresso amaldiçoa lhes a personalidade, porque as lágrimas das mães, os soluços dos lares desertos, as aflições da orfandade, a destruição dos campos e o horror da natureza ultrajada, acompanham-nos, por toda parte, destacando-os com execráveis sinais.

Um só conquistador houve no mundo, diferente de todos pela singularidade de sua missão entre as criaturas. Não possuía legiões armadas, nem poderes políticos, nem mantos de gala. Nunca expediu ordens a soldados, nem traçou programas de dominação.
Jamais humilhou e feriu. Cercou-se de cooperadores aos quais chamou amigos. Dignificou a vida familiar, recolheu crianças desamparadas, libertou os oprimidos, consolou os tristes e sofredores, curou cegos e paralíticos.

E, por fim, em compensação aos seus trabalhos, levados a efeitos com humildade e amor, aceitou acusações para que ninguém as sofresse, submeteu-se à prisão para que outros não experimentassem a angústia do cárcere, conheceu o abandono dos que amava, separou-se dos seus, recebeu, sem revolta, ironias e bofetadas, carregou a cruz em que foi imolado e a sua morte passou por ser a de um ladrão.

Mas, desde a última vitória no madeiro, tecida em perdão e misericórdia, consolidou o seu infinito poder sobre as almas e, desde esse dia, Jesus Cristo, o conquistador diferente, começou a estender o seu divino império no mundo, prosseguindo no serviço sublime da edificação espiritual, no Oriente e no Ocidente, no Norte e no Sul, nas mais variadas regiões do Planeta, erguendo uma Terra aperfeiçoada e feliz, que continua a ser construída, em bases de amor e concórdia, fraternidade e justiça, acima da sombria animalidade do egoísmo e das ruínas geladas da morte.

Prece “Senhor Jesus, divino amigo…”

Senhor Jesus, Divino Amigo, auxilia-nos a nos aceitar como somos, com a consciência de que devemos melhorar sempre…

Que não nos acomodemos em nossos erros e deficiências, mas nem tampouco nos deprimamos ante a própria realidade.

Estamos nos esforçando para te seguir a passos vacilantes, é verdade, mas estamos!

Já não somos mais o que éramos…

Não mais nos comprazemos, como outrora, com o mal que existe em nós.

Incomoda-nos, Senhor, a constatação da nossa própria incapacidade de amar.

Não nos deixes, todavia, esmorecer em nosso esforço de renovação.

O trabalho é a nossa oficina de luz.

Possibilita-nos real aproveitamento do tempo que nos concedes…

Não mais queremos viver nos enganando, transferindo culpas e responsabilidades!

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